A LENDA DA MOURA SALUQUIA (A VERDADEIRA HISTORIA)

O Castelo de Moura foi abarbatado aos Mouros em 1166 por fulano chamado D. Afonso Henriques, esta data histórica assinala não só a tomada do Castelo de Moura mas também o ano de nascimento de Mário Soares, agora candidato a Presidência da Republica.

Os Cristãos sabendo que Salúquia (famosa Alcaidesa de Al-Manijah, boa c’mó milho, nascida na maternidade de Moura pelas mãos da celebre enfermeira Irmã Florinda) se preparava para casar com Braffma (não confundir com Brasma, variedade do arroz Cigala), tendo inclusivamente marcado o copo de agua num afamado restaurante da terra lá prós lados do largo da feira, resolveram armar-lhe uma estrangêrinha.

Quando esse tal Braffma rumava ao Castelo de Al-Manijah acompanhado de uma comitiva formada por ilustres figuras publicas portuguesas residentes em Espanha tais como José Saramago e Deco, foi então que se armou a palhaçada pois os Cristãos que se tinham posto a cóca atrás de uma piorneira para o gançar, pregaram-lhe uma mão cheia de atabuadas, limparam o sebo aos Mouros e cargaram-lhe com as roupas, com as quais se disfarçaram dirigindo-se para o Castelo para tentar empiolar a pobre desgraçada. Pelo caminho entoavam canticos tais como: SLB, Glorioso SLB; YMCA; It’s Raining Men e esse grande e sucesso de Herman José, És Tão Boa, na altura muito em voga nos karaokes dos bares e discotecas.

Mas Salúquia que estava bispando aquele estufego todo, e pensando ser a sua páxão que vinha em sua direcção, resolveu abrir as portas do Castelo. O seu contentamento foi sol de pouca dura, pois rapidamente se apercebeu que tinha caído numa esparrela, então disse para si mesma:

“…quereis fazer de mim escrava, fazeis mais é o caralho, esperai aí que eu já os chumbo…”.

Preferindo a morte á escravidão resolveu esburcinar-se do alto da torre com a chave nas unhas e morreu com a morterada que bateu no chão, ficando estamoirada lá em baixo que nem uma triguêrona.


Em sua memória foi dado a torre o nome de Salúquia tal como ao azeite da cooperativa, a uma associação de mulheres e a um bairro, á povoação foi dado o nome de Moura.

Ainda hoje no brasão da cidade se pode ver a figura de uma torre com uma moça espojada no chão que algumas vezes não se percebe muito bem o que é.

Autoria: Estoira Boletas ( 17 de Dezembro de 2005 em www.pdmoura.blogspot.com)

Não resisti... peço perdão por aglumas palavras menos próprias, mas não fui eu que escrevi. Mas que está bem feito, está...

Léxico (para quem não entende):

- Estrangêrinha – armadilha; silada; embuscada
- Coca – estar á espreita; alerta
- Gançar – apanhar; capturar; deitar a mão
- Atabuadas – porradas; agressão violenta
- Empiolar – enganar; iludir; ludibriar
- Bispando – estar atento; observar
- Estufego – azafama; manobra; actividade
- Esparrela – engano
- Esburcinar-se – debruçar; inclinar
- Morterada – queda; impacto violento no solo
- Estamoirada – estendida
- Triguêrona – expressão popular
- Espojada – o mesmo que estamoirada

Comentários

zmsantos disse…
Olá Patrícia.
Gostei muito do que li. Ri-me com'o ca*****
Não tens que pedir desculpa a ninguém. Nós é que te agradecemos pela partilha.

Beijinho.
Alentejanita disse…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
lobo solitario disse…
lol, onde é que eu ja vi isso?
Já sei tava a fazer de poste segurando a tela.
:)
Lobo solitário... só podia.
Tá bem tá!!!

Bejos

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